A Síndrome do Desfiladeiro Torácico (SDT) se apresenta como uma patologia complexa que afeta a região onde o plexo braquial e os vasos subclávios passam entre a clavícula e a primeira costela. A SDT pode ser categorizada em três tipos principais: vascular, neurogênica verdadeira e neurogênica disputada. O diagnóstico preciso é essencial, já que os sintomas como dor no membro superior, fraqueza e sensação de formigamento podem ser erroneamente atribuídos a outras condições neuromusculares.
A avaliação clínica detalhada é o ponto de partida para o diagnóstico da SDT, frequentemente seguida por estudos eletrodiagnósticos e de imagem, como a ressonância magnética, que podem auxiliar na identificação de anomalias anatômicas e na compressão vascular ou neural. A presença de uma costela cervical ou uma banda fibrosa são exemplos de achados anatômicos que podem ser visualizados e que corroboram o diagnóstico.
Quanto ao tratamento, a abordagem inicial é frequentemente conservadora, focando na fisioterapia para fortalecimento e alongamento dos músculos do ombro, modificação das atividades e manejo da dor. Intervenções cirúrgicas são consideradas quando há uma compressão vascular significativa ou quando os sintomas não respondem ao tratamento conservador após um período adequado.
A cirurgia pode envolver a remoção de uma costela cervical ou de bandas fibrosas que contribuem para a compressão. O sucesso do procedimento cirúrgico muitas vezes depende do diagnóstico correto do tipo de SDT, da experiência do cirurgião e da resposta do paciente ao pós-operatório.
A SDT é uma condição que requer conscientização tanto por parte dos profissionais de saúde quanto dos pacientes. Um entendimento aprofundado dos sintomas, juntamente com uma abordagem diagnóstica e terapêutica meticulosa, é fundamental para um resultado clínico satisfatório. Este artigo visa esclarecer os aspectos da SDT e reforçar a importância do diagnóstico e tratamento adequados.
Dr Eloy Rusafa,CRM-SP: 119869Neurocirurgião especialista em coluna pela USP
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